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16. CALOR NO INVERNO

CAPÍTULO DEZESSEIS
calor no inverno

PAPAI? — disse Deanna gentilmente na manhã seguinte, indo até a mesa do pai.

— Sim, amor? — disse Dumbledore, pousando sua xícara. Deanna hesitou antes de assentir e sentar-se na frente dele. Ela olhou fixamente em seus olhos e lembrou-se do que ele havia dito sobre Legilimência.

— Ele está feliz. — Deanna deixou escapar. — Não sei por que, mas e-ele está feliz. — Dumbledore estava prestes a dizer algo quando uma coruja entrou com seus exemplares habituais do Profeta Diário na mão. Deanna pegou um e leu as manchetes. Então, era por isso que Voldemort estava tão feliz ontem à noite. Seus fiéis Comensais da Morte escaparam de Azkaban.

— Fabian e Gideon Prewett? — disse Deanna confusamente, lendo os crimes de Antonin Dolohov. — Q-Quem são eles, Pops?

— Eles são irmãos da Molly, querida. — disse Dumbledore seriamente, lendo o jornal também. — Gêmeos também. — Deanna apenas assentiu e leu mais. Havia um Augustus Rookwood, e ela engasgou quando viu uma garota com cabelo desgrenhado e um olhar louco nos olhos.

— Druella? — ela disse então franziu a testa quando leu que o nome da garota era Bellatrix Lestrange, e ela olhou para a bruxa quando leu o que ela tinha feito. — Ela torturou os Longbottoms até a insanidade? Eles são os netos de Antonia, Pops?

— Frank é bisneto dela, enquanto Alice é sua esposa. Antonia e Terrence tiveram um filho chamado Romeo. Neville é filho de Frank e Alice, amor, e ele mora com sua avó. — Deanna apenas assentiu e olhou para a foto de Bellatrix Lestrange. Ela ainda não a conhecia, mas Deanna pensou que ela provavelmente era igual à mãe.

•─────⋅☾ ☽⋅─────•

— Neville? — disse Deanna ao entrar na Sala Precisa. Só os dois estavam lá, e Neville estava olhando para a foto no espelho. Ela caminhou até ele e olhou para o que ele estava olhando. Era a foto da Ordem da Fênix original. Deanna viu algumas pessoas que se pareciam com seus próprios amigos, e sorriu suavemente quando os viu ali.

Aries, Lorraine, Dallas e lá estavam Sirius e Remus e Moody e quem ela pensou serem os pais de Harry, James e Lily. Havia até mesmo seu tio e seu pai, embora eles não estivessem lado a lado. Ela então seguiu a linha de visão de Neville e viu que ele estava olhando para duas pessoas que se pareciam com ele. Seu coração doeu ao pensar que eles nem sabiam que sofreriam um destino pior que a morte, que não seriam capazes de ver seu filho crescer.

— Quatorze anos atrás. — disse Neville suavemente. — Uma Comensal da Morte chamada Bellatrix Lestrange usou a Maldição Cruciatus em meus pais com mais alguns deles. Ela os torturou para obter informações, mas eles nunca cederam. Estou muito orgulhoso de ser filho deles. Mas não tenho certeza se estou pronto para todos os olhares de pena que as pessoas têm me dado desde que a notícia estourou.

— Eles também estão orgulhosos de você, Neville. — disse Deanna, dando um tapinha em seu ombro. — O fato de estarmos aqui agora e lutando pelo que é certo. Estamos trazendo aqueles miseráveis ​​Comensais da Morte de volta para Azkaban. — Neville sorriu largamente para ela enquanto as pessoas começavam a preencher.

Deanna se viu querendo proteger mais o garoto, observando-o fazer o melhor que podia para aprender todas as habilidades e melhorar consideravelmente mais do que qualquer outra pessoa. Houve um incêndio em Neville Longbottom, e Deanna queria ser uma das pessoas que manteriam o fogo aceso.

•─────⋅☾ ☽⋅─────•

— Você está bem, Harry? — perguntou Deanna enquanto se sentava com eles e via Harry esfregando sua cicatriz.

— Sim, Dee. — disse Harry, sorrindo para ela. De alguma forma, toda vez que ele via Deanna, ele sentia seu humor melhorar. Ele não conseguia ficar bravo com a garota. — E você?

— Simplesmente ótimo. — disse Deanna alegremente. Hermione franziu a testa, porém, quando todo o tempo desde que se sentou, Deanna nem olhou para ela. Nem mesmo um único olhar. Deanna viu Hermione franzir a testa pelo canto do olho e se preocupou com ela. Havia algo errado? Por que Hermione estava franzindo a testa de repente? Ela debateu consigo mesma para perguntar ou não quando encontrou os olhos de Hermione e suas palavras saíram fluindo de sua boca. — Você está bem, Hermione?

Hermione pareceu surpresa antes de concordar. — É, estou bem. — Deanna sorriu para ela enquanto conversava com Harry e Ron sobre Quadribol. Espiando a garota enquanto lia seu livro, Hermione sorriu tanto que suas bochechas estavam começando a doer. Aquele brilho nos olhos de Deanna era tão inocente e tão... Deanna que ela só queria preservá-lo e observá-lo para sempre. Ele simplesmente iluminou a sala inteira, e era o próprio raio de sol de Hermione.

O trio Jemina, Eleanor e Noah passou e acenou para Deanna, que acenou de volta. Harry sentou-se ereto e começou a arrumar suas roupas e seu cabelo. — Estou bem? — Deanna, Ron e Hermione trocaram olhares divertidos antes de concordarem.

— Desejem-me sorte. — disse Harry enquanto corria atrás deles. — Noah!

— Helga, Harry é corajoso, ele é. — disse Deanna, rindo. Então, ela viu Ron encarando Eleanor, que estava rindo com Jemina, com uma mistura de confusão e desejo em seus olhos. — Oh, Ron. Eleanor vai derreter com o jeito que você está olhando para ela.

Ron corou tão vermelho quanto seu cabelo enquanto Hermione franziu a testa para ele. — Você ainda não está falando com ela?

— Não. — disse Ron ainda encarando Eleanor, que de repente olhou para eles. Ela sorriu para Deanna e Hermione, e seus olhos endureceram ao ver Ron, mas Deanna viu uma pitada de desejo em seus olhos. Deanna e Hermione trocaram olhares. Um era muito lento e a outra era muito teimosa.

Ron e Eleanor brigaram depois que Ron a confrontou sobre namorar Blaise Zabini, dizendo que ele era um sonserino e mais algumas razões que pareciam absurdas. Eleanor gritou de volta para ele, dizendo que só porque ele levou alguns anos para perceber, não significava que ninguém mais tinha percebido que ela era uma garota. Mas ela estava certa. Eleanor era linda, e muitas pessoas tinham gostado dela, não apenas Blaise Zabini. Ah, se ao menos Ron percebesse que ele gostava de Eleanor Edmonton o tempo todo.

— Quero dizer, ela me disse para não falar com ela de qualquer maneira. — resmungou Ron quando viu Blaise Zabini envolver seu braço em volta dos ombros de Eleanor. Harry agora estava caminhando de volta para eles com um sorriso bobo no rosto. Deanna olhou para trás para ver Blaise e Eleanor indo para um caminho diferente enquanto Jemina sorria para o Noah corado.

— Ele disse sim. — disse Harry alegremente, e Deanna e Hermione sorriram para ele enquanto Rony olhava feio para as costas de Eleanor e Blaise. — O que há de errado com ele? — sussurrou Harry para as duas garotas.

— Ele é apenas lento. — disse Hermione, balançando a cabeça para o garoto, que finalmente se virou para eles com um olhar azedo no rosto.

— Vá em frente, não é como se eu me importasse. — disse Ron e murmurou mais para si mesmo enquanto subiam para o castelo. Os três atrás dele sorriram divertidos. Harry e Ron então subiram para a torre da Grifinória e deixaram Deanna e Hermione sozinhas.

— Aonde você vai? — perguntou Deanna após um momento de silêncio.

— Para a biblioteca. — disse Hermione. — E você?

— Posso ir com você? — perguntou Deanna com um sorriso no rosto. — Só quero passar mais tempo com você.

— Eu gostaria disso.

Até Deanna ficou surpresa com suas ações ousadas, mas o rubor nas bochechas de Hermione e o largo sorriso em seu rosto quando ela pegou a mão de Deanna na sua fizeram ela se sentir feliz por ter feito isso. O calor se espalhou por todo seu corpo no momento em que Hermione pegou sua mão na dela, e Deanna sentiu um choque de eletricidade junto com as batidas rápidas de seu coração. Hermione estava fazendo-a sentir coisas que ela sentia apenas com Tom antes, e isso assustou Deanna, mas assim como uma mariposa atraída pela chama, Deanna foi atraída por Hermione.

— Deixe-me segurar isso. — disse Deanna, pegando os livros de Hermione.

— Obrigada, Dee. — disse Hermione, corando levemente enquanto pegava mais alguns livros. As duas se sentaram em uma das mesas, e enquanto Hermione rabiscava em seu pergaminho, ela não viu como Deanna estava espiando-a de um dos livros com admiração em seus olhos. Ela não conseguiu evitar. Hermione estava linda com a forma como a luz do sol batia em seu rosto perfeitamente. Isso fez os olhos de Hermione brilharem com o olhar focado que ela tinha, e Deanna não conseguia entender por que as pessoas diziam que seu cabelo era espesso quando era simplesmente perfeito, especialmente com a forma como o sol o tornava um tom mais claro. Deanna corou quando encontrou os olhos de Madame Pince, que sorriu conscientemente antes de se esconder atrás de seu livro.

Algumas horas depois, Hermione terminou seu dever de casa e corou de vergonha quando viu que Deanna ainda estava atrás de seu livro. — Sinto muito, Deanna, eu...

— Shhh! — sussurrou Madame Pince. — Ela está dormindo, Srta. Granger. Ela ficou olhando para você o tempo todo. Talvez ela tenha pensado que você era mais interessante do que o livro favorito dela. — Hermione corou enquanto Madame Pince se afastava, rindo para si mesma. Ela silenciosamente arrumou suas coisas e olhou para o livro que Deanna estava lendo, A Bela e a Fera. Ela sorriu levemente quando viu que Deanna nem virou a primeira página. Ela apenas ficou ali por alguns momentos, observando o sorriso suave de Deanna em seu rosto. Ela parecia tão em paz que Hermione não queria acordá-la.

O coração de Hermione bateu forte contra seu peito quando ela se lembrou do que Madame Pince disse. Deanna estava realmente olhando para ela? Ela realmente tinha uma chance com a Lufa-Lufa? Hermione se abaixou e colocou uma única mecha de cabelo atrás da orelha de Deanna. Naquele momento, porém, Deanna abriu os olhos e suas bochechas coraram quando viu Hermione tão perto dela e que sua mão estava na bochecha de Deanna.

Hermione finalmente percebeu a posição delas. Ela se levantou e limpou a garganta. — Vamos, Deanna.

— Obrigada, Mione. — disse Deanna com um bocejo. Elas arrumaram suas coisas e desejaram boa noite à Madame Pince. Quando saíram da biblioteca, Deanna sorriu se desculpando para ela. — Desculpe por dormir, Hermione. Eu estava... Muito focada no meu livro.

Hermione sabia que estava mentindo, mas não disse uma palavra e apenas sorriu para a garota. — Está tudo bem, Deanna. Eu estava muito focada no meu trabalho também. Nem percebi que já era noite.

Elas finalmente chegaram à torre da Grifinória e apenas se encararam por alguns segundos, nenhum das duas querendo se despedir.

— Eu...

— Mione...

As duas disseram ao mesmo tempo.

— Você vai...

— Não...

Deanna e Hermione caíram na gargalhada ao ver como elas continuavam se sobrepondo.

— Você vai primeiro. — disse Deanna a ela.

— Ok. — disse Hermione nervosamente. — Você gostaria de vir comigo para Hogsmeade no próximo fim de semana?

— O que? — perguntou Deanna, sem entender uma palavra.

— Eu... — disse Hermione mais nervosa do que nunca antes de respirar fundo e segurar a mão de Deanna na sua, o que fez a texug corar. — Você gostaria de vir comigo para Hogsmeade no próximo fim de semana? — Deanna corou ainda mais e abriu a boca para responder, mas nenhuma palavra saiu. — V-você não...

— Eu adoraria. — disse Deanna suavemente, inclinando-se e dando um beijo na bochecha de Hermione. — Vejo você no Dia dos Namorados, Mione. Boa noite. — ela sorriu para a bruxa antes de também voltar para o escritório do diretor. Quando ela estava um andar acima, ela colocou uma mão no peito e sorriu. Por que ela estava tão feliz quando tudo o que ela ia fazer era ter um dia com Hermione Granger?

Hermione estava do lado de fora da Torre da Grifinória, segurando uma mão na bochecha e sorrindo incontrolavelmente por três motivos. Um, Deanna iria a um encontro com ela no Dia dos Namorados, talvez fosse só como amigas, mas um dia com Deanna era tudo o que Hermione queria. Dois, Deanna a beijou na bochecha e deixou um calor persistente que se espalhou por todo o seu corpo, e três... Ela simplesmente gostava de Deanna Dumbledore, e apenas esses três motivos foram o suficiente para fazê-la se sentir feliz pelos dias que viriam.

— Você não vai entrar? — perguntou a Mulher Gorda com uma sobrancelha erguida. Hermione corou antes de murmurar a senha para ela, e quando a porta se fechou, ela ouviu a Mulher Gorda resmungar. — Nunca soube que tinha isso nela.

•─────⋅☾ ☽⋅─────•

Deanna respirou fundo e se olhou no espelho. Ela estava muito casual com a forma como se vestia? Ou talvez, ela estivesse vestida demais. Ela bateu a cabeça na parede e gemeu. Por que estava tão nervosa quando estava apenas saindo com Hermione? E a menina provavelmente não estava pensando muito sobre isso como estava. Ela olhou para trás e viu Fawkes olhando para ela. A fênix soltou um grito.

— Eu sei. — suspirou Deanna, trocando de roupa novamente. Ela finalmente se contentou com um suéter amarelo e um par de jeans. Ela girou e sorriu para Fawkes. — O que você acha?

Fawkes soltou outro grito que Deanna interpretou como sua concordância. Ela beijou o topo da cabeça dele antes de descer e cumprimentar o pai. — Ei, Pops.

— Olá, amor. — disse Dumbledore, largando o jornal e sorrindo para ela. — Qual é a ocasião hoje?

— B-Bem... — disse Deanna, olhando para os retratos, que estavam fingindo dormir, mas ela sabia que eles estavam ouvindo a conversa. Ela revirou os olhos e corou quando cruzou os olhos com o pai. — Vou sair com Hermione Granger.

— Hermione? — disse Dumbledore com um franzir de lábios. — No Dia dos Namorados?

Deanna corou ainda mais e de repente olhou para o pulso. — Oh, olha só as horas, Pops, eu tenho que ir, te vejo depois! — ela saiu correndo da sala, e Dumbledore, os retratos e o Chapéu Seletor riram quando a porta finalmente fechou.

— Aquela moça sempre foi difícil de selecionar. — disse o Chapéu Seletor. — Ela é uma lutadora, Diretor, assim como você.

— Afinal, ela é minha pequena fênix. — disse Dumbledore sorrindo para a fênix que acabara de pousar ao seu lado.

— Então ela gosta de uma garota chamada Hermione Granger? Nunca pensei que sua filha gostaria de alguém de novo, Dumbledore. — disse Armando Dippet. — Depois do que aconteceu com aquele garoto Riddle, aquela jovem merece uma segunda chance com alguém melhor.

— Eu sei, Armando. — disse Dumbledore, recostando-se em seu assento e olhando para a foto emoldurada dele e Deanna se abraçando. — E se essa pessoa for Hermione Granger, fico feliz que seja ela. Porque ela será a única a acalmar o fogo de Deanna.

•─────⋅☾ ☽⋅─────•

Deanna desceu correndo os degraus e gemeu quando esbarrou em alguém e caiu no chão. Ela olhou para cima e viu que tinha esbarrado na sonserina, que estava olhando para ela naquela época. Ela também a reconheceu como uma das pessoas que cantavam Weasley é Nosso Rei e franziu a testa levemente enquanto se levantava. A sonserina apenas passou por ela revirando os olhos e as bochechas coradas pela maneira como a lufa-lufa estava olhando para ela.

— Ei! — Deanna disse de repente, e a garota parou no meio do caminho. Deanna correu de volta para ela com um leve sorriso. — Qual é seu nome?

A garota pareceu surpresa e suas bochechas coraram ainda mais. — Pansy Parkinson.

— Tudo bem, Pansy. — disse Deanna, correndo e acenando. — Prazer em conhecê-la! — e Pansy Parkinson não conseguiu evitar sorrir amplamente enquanto seguia seu caminho. Ela não sabia por que, mas Deanna Dumbledore estava apenas fazendo-a se sentir feliz, o que era incomum em sua vida.

— O que te fez sorrir desse jeito? — perguntou Blaise Zabini mais tarde, enquanto estavam sentados na sala comunal. Theodore Nott também levantou uma sobrancelha para a forma como Pansy estava agindo. A amiga geralmente fria e sarcástica deles estava toda tonta agora. Era simplesmente estranho.

— Nada. — murmurou Pansy, olhando para seu livro e tentando se recompor, mas ela ainda estava sorrindo como uma louca. Era o jeito que Deanna tinha sido tão amigável com ela? Era o jeito que ela sorria para Pansy? Ou era outra coisa? Pansy não sabia o porquê, mas ela queria saber mais sobre a Lufa-Lufa, ser amiga dela. Aquela Lufa-Lufa que parecia trazer-lhe luz com um único sorriso.

Deanna finalmente chegou ao Salão Principal. Ela acenou para Harry e Noah, que estavam saindo do Salão juntos, e sorriu largamente quando viu Hermione sozinha na mesa da Grifinória. Ela caminhou silenciosamente até a garota e deu um tapinha em seu ombro. — Buu.

Hermione gritou e olhou brincalhona para a risonha Deanna. — É divertido?

— Você parecia uma lontra, Mione. — disse Deanna, acalmando-se um pouco e sentando-se na frente dela. — Você é adorável. — Hermione ficou vermelha, olhou para baixo e comeu sua aveia para deixar seu cabelo esconder suas bochechas e o sorriso em seu rosto.

— Deanna, podemos passar no Três Vassouras mais tarde?

— Claro, Mione. — disse Deanna, embora um pouco confusa sobre o porquê de elas estarem indo para lá. As duas terminaram e foram para as carruagens com todos os outros alunos. Ron e Ginny não puderam vir porque tinham treino de quadribol enquanto Fred e George ficaram para assisti-los.

— Então, para onde vamos primeiro? — perguntou Deanna quando finalmente chegaram.

— Eu poderia comprar uma pena nova. — disse Hermione e as duas começaram a ir para a casa de Scrivenshaft. Ela franziu a testa quando viu os vários pôsteres das pessoas que escaparam de Azkaban. Sua antipatia pelo Ministério cresceu ainda mais quando ela soube que eles estavam colocando a culpa em Sirius novamente, quando ele nem sequer tinha feito nada de errado.

Quando chegaram, Deanna olhou ao redor com admiração. Em sua última viagem, ela, os gêmeos e Lee não foram lá, e era uma loja nova, então era a primeira vez que ela a via. Hermione riu quando viu o olhar espantado no rosto de Deanna enquanto ela escolhia suas próprias penas.

— Você gosta de penas de fênix, Mione? — perguntou Deanna enquanto examinava algumas delas.

— Sim. — disse Hermione alegremente. — As penas de Fênix são as melhores. Aqui, olhe para isto. — Deanna então se inclinou para olhar a pena, mas começou a rir quando Hermione começou a fazer cócegas nela com a pena. Ela tentou fugir de Hermione, mas ela passou um braço ao redor dela e fez cócegas nela novamente.

— Mione! — disse Deanna entre suas risadas. Hermione finalmente parou e riu de seu rosto corado. Deanna olhou brincalhona para ela. — É divertido?

— Você parecia uma pequena fênix, Dee. — disse Hermione ironicamente. — Você é adorável. — o rosto de Deanna ficou ainda mais vermelho, e ela fez beicinho enquanto murmurava palavras incoerentes baixinho. Hermione apenas sorriu com a reação dela enquanto ia até o balcão com Deanna.

— Isso será... Meu Deus, D-Deanna? — disse o homem no balcão.

— Sullivan? Sullivan Scrivenshaft? — disse Deanna com os olhos arregalados, encarando seu velho amigo. Ele pode ter crescido e ter cabelos brancos agora, mas Deanna ainda conseguia reconhecê-lo. Sullivan Scrivenshaft era um Corvinal em seu ano e eles se tornaram amigos porque Deanna deu a ele uma pena de Fênix.

— M-Mas você deveria estar morta. — disse Sullivan com lágrimas nos olhos. — Você foi levada para a Câmara.

— Estou aqui, Sully. — disse Deanna gentilmente, dando um tapinha em sua mão. — Vamos conversar na minha próxima visita, tudo bem? Eu te conto tudo então.

Sullivan enxugou as lágrimas e assentiu, sorrindo para a amiga que ele sentia muita falta. — Vejo você então, Deanna.

— Então, quanto...

— É por conta da casa. — disse Sullivan. — Agora, vão aproveitar seu encontro. — as duas bruxas coraram e Deanna olhou brincalhona para o corvinal, que piscou para ela.

— Você conhece o dono do Scrivenshaft's? — perguntou Hermione surpresa enquanto saíam do Scrivenshaft's.

— Ele era meu velho amigo. — disse Deanna com um tom de reminiscência. — Ele e Lorraine namoraram uma vez, mas terminaram. Suponho que ele seja um dos únicos que ainda estão vivos. De qualquer forma, para onde você quer ir agora, Hermione?

— Você viu a Casa dos Gritos, Deanna? — quando Deanna balançou a cabeça, Hermione sorriu para ela. — Vamos lá então. — Hermione contou a ela tudo sobre a Casa dos Gritos e como Remus Lupin era considerado o fantasma lá. O tempo todo que Deanna ouvia, ela sorria para Hermione. Era por causa do fogo nos olhos da menina quando ela falava sobre a Casa dos Gritos. A paixão de Hermione estava em livros e conhecimento e ver a Grifinória falar sobre algo que ela amava para Deanna apenas fez o coração se aquecer.

— E- Deanna? — disse Hermione, seu rosto ficando vermelho com a forma como Deanna estava sorrindo para ela. — P-Por que você está sorrindo para mim desse jeito?

— Porque é assim que alguém deveria sorrir para você. — disse Deanna, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha de Hermione. — Você merecia ser olhada com toda a admiração do mundo.

Hermione corou mais uma vez e começou a gaguejar. — O-o que? O-olha as horas! Temos que ir ao Três Vassouras. — e ela pegou a mão de Deanna e a puxou. Desta vez, foi Deanna que ficou nervosa, mas ela teve sorte que Hermione estava na frente dela, então ela não conseguiu ver o quão vermelha Deanna estava.

— Vamos encontrar alguém? — disse Deanna.

— S-sim. — disse Hermione. Elas pararam na frente do Três Vassouras. — Olha, Deanna, eu realmente sinto muito por não ter te contado há um tempo, mas por favor não fique brava.

— Não vou? — disse Deanna em tom de incerteza.

— Veja... Eu quero que a verdade venha à tona. Sobre Voldemort, e eu chamei alguém que poderia ajudar a divulgar a história de você e Harry. — ela parou para olhar para Deanna, que estava pensando bastante sobre isso. — E... Ri estava pensando se vocês dois poderiam contar a história novamente. — houve silêncio por alguns momentos em que Deanna pensou bastante sobre isso enquanto Hermione a observava nervosamente.

— Acho que é uma ótima ideia, Mione. — disse Deanna finalmente e Hermione soltou um suspiro de alívio. — Vai ajudar a revelar a verdade. Obrigada. Por tornar isso possível. — ela terminou suavemente.

— A qualquer hora, Deanna. — disse Hermione igualmente suave. Quando entraram, Deanna viu que o Três Vassouras tinha apenas algumas mudanças. Parecia ter se expandido, e ela sorriu quando se lembrou de estar ali com Aries, Dallas e Lorraine. Ela e Hermione acenaram quando viram Hagrid em uma das mesas.

— Vá até ele, Deanna. — disse Hermione. — Vou pegar uma mesa para nós. Você gostaria de alguma coisa?

— Estou bem. Obrigada, Hermione. — disse Deanna agradecida, caminhando até Hagrid, que estava olhando tristemente para uma das mesas. — Olá, Rubeus. Você está bem?

Hagrid sorriu levemente para ela. — Olá, Dee. Estou bem.

— O que aconteceu com você, Ruby? — perguntou Deanna, colocando a mão no rosto dele, verificando os cortes e hematomas.

— Estou bem, Deanna. — disse Hagrid suavemente. Quando Deanna ainda parecia não convencida, ele soltou um suspiro e se inclinou para sussurrar. — Você pode prometer que não vai contar a ninguém?

— Eu prometo, Ruby. — ela disse, dando um high-five nele e levantando a outra mão.

Hagrid sorriu largamente e sussurrou baixinho. — Achei meu meio-irmão.

— Sério? — sussurrou Deanna de volta. Hagrid contou a ela sobre como seu meio-irmão gigante Grope estava na Floresta Proibida e como ele estava sendo intimidado pelos outros gigantes, então Hagrid levou Grope com ele.

— Eu gostaria de conhecê-lo um dia, Rubeus. — disse Deanna animadamente. — Você poderia ensiná-lo a escrever um dia. Imagine, uma escrita gigante!

— Obrigado, Dee. — riu Hagrid. — Achei que você pensaria que eu era louco ou algo assim.

— Rubeus, ele é seu irmão. Por que eu pensaria que você ficaria brava por levá-lo com você? Talvez pudéssemos construir uma casa ou uma caverna para ele! — disse Deanna, com os olhos brilhando.

Hagrid riu dela e se levantou. — Já vou indo, Dee. Vejo você em breve. Parece que já estão chamando você. — do outro lado da sala, Harry e Hermione acenavam para ela.

— Até mais, Rubeus. — disse Deanna. Ela foi até eles e viu Luna Lovegood e uma mulher com cabelo loiro desgrenhado, que a encarava com surpresa nos olhos.

— Harry, como foi seu encontro com Noah? — perguntou Deanna, sentando-se entre ele e Hermione.

— F-foi tudo bem. — disse Harry severamente.

— O que aconteceu? — perguntou Deanna preocupada. As coisas estavam indo bem entre os dois, então o que aconteceu que deixou Harry tão triste?

— Mais tarde, Dee. — murmurou Harry, e Deanna apenas assentiu antes de olhar mais de perto para a mulher.

— Mina? — disse Deanna. — Ou você é filha da Mina?

Rita Skeeter olhou para Harry e Hermione com os olhos arregalados. — Isso tem que ser uma piada. Ela não pode ser Deanna Dumbledore!

— Qual é mesmo o seu nome? — perguntou Deanna.

— R-Rita Skeeter. — disse Rita hesitante. — Mina é minha mãe.

— Então Mina se casou com Ralph Skeeter. — riu Deanna levemente. — Eu posso ver as semelhanças. Cabelo loiro, óculos. Sua mãe escreveu que eu era uma piromaníaca lunática uma vez quando ela me viu conversando com Ralph.

O queixo de Rita caiu. — O-o quê? Como você sabe disso?

— Porque eu sou Deanna Dumbledore? — Rita olhou para ela por alguns momentos antes de assentir distraidamente. Essa informação era uma que poucos sabiam, e se essa garota na frente dela sabia sobre isso então, havia uma pequena possibilidade - não, não havia dúvida de que ela era de fato Deanna Dumbledore.

— Acho que não tenho escolha, tenho? — disse Rita, com a voz ligeiramente trêmula. Ela abriu sua bolsa de crocodilo mais uma vez, retirou um pedaço de pergaminho e levantou sua pena Quick-Quotes.

— Papai vai ficar feliz. — disse Luna alegremente. Um músculo se contraiu no maxilar de Rita.

— Okay, Deanna, Harry? — perguntou Hermione, virando-se para eles. — Prontos para contar a verdade ao público?

— Eu suponho. — disse Harry. Deanna assentiu simplesmente com um pequeno sorriso para Harry, que sorriu de volta.

— Então vá em frente, Rita. — disse Hermione serenamente, pegando uma cereja do fundo do copo.

Após a entrevista, Deanna acompanhou Hermione de volta à torre da Grifinória com um grande sorriso no rosto. — Obrigada por vir comigo hoje. Eu realmente gostei, Hermione.

— Não, obrigada, Deanna... — disse Hermione, sorrindo de volta para ela. — Por concordar, por tudo. — as duas ficaram ali, sorrindo uma para a outra, nenhuma delas querendo que o dia acabasse. De repente, elas ouviram alguém pigarrear e olharam para trás para ver a Mulher Gorda com um leve sorriso no rosto.

Deanna corou e sorriu para Hermione antes de se inclinar e dar um beijo rápido na testa da Grifinória. — Feliz Dia dos Namorados, Hermione. Boa noite, Liz! — e com uma última piscadela para ela, começou a correr para longe. Hermione ficou ali com a mão tocando a testa e as bochechas vermelhas. Então, ela sorriu e disse a senha para a Mulher Gorda. Era realmente um Feliz Dia dos Namorados.

Deanna subiu até o escritório do diretor e estava na metade da escada quando alguém falou. — Por que você está com tanta pressa, amor? — Deanna parou e se virou. Dumbledore estava sorrindo divertido por sua filha nem ter notado ele ali. Ele se perguntou então o que poderia ter acontecido para deixá-la daquele jeito?

— Nada, Pops, eu só preciso da minha cama, boa noite. — disse Deanna rapidamente antes de continuar para seu quarto. Dumbledore apenas balançou a cabeça e sorriu enquanto lia os papéis que tinha.

— Eu não sei mais por que, Fawkes... — disse Deanna, andando de um lado para o outro em seu quarto. — Por que meu coração está disparado como uma maldita fênix? Quer dizer, eu a convidei como amiga. Nós somos amigas! Mas por que ele está batendo tão rápido?

— Talvez porque você tenha gostado dela. — Deanna gritou e pulou. Foi surpreendentemente o Barão Sangrento quem falou.

— Alexandre? O que você está fazendo aqui?

— Só passeando por aí.

— Realmente?

— Não.

Deanna revirou os olhos e caiu de volta na cama. — Então por que você está aqui?

— Eu só queria me desculpar. — disse o Barão Sangrento calmamente.

— Pelo o que? — disse Deanna, agora sentando-se.

— Pelo o começo do ano. — murmurou o Barão. — Eu te deixei desconfortável chamando você de serpente, mesmo sabendo que você não se sentia confortável com isso.

— Oh, Alexander. — disse Deanna, seu rosto suavizando. — Isso tem te incomodado esse tempo todo?

— Não. — murmurou o Barão Sangrento, e olhou para Deanna, que sorria levemente. — Sim.

— Você não precisa se desculpar. Eu...

— Eu queria. — disse o Barão. — Você é uma amiga minha, Deanna. Você é a única amiga humana que eu tenho, e eu quero que continue assim.

— E você não vai me perder. — disse Deanna gentilmente, sorrindo para ele. — Eu sempre serei sua amiga, Alexander. Não importa o que aconteça. — e o Barão Sangrento sorriu de volta para ela, grato por ter Deanna com ele. Mas era verdade. Deanna foi sua primeira e única amiga humana. Enquanto os outros estavam todos com medo dele, Deanna viu além de sua fachada áspera e se tornou amiga dele. E por isso, o Barão Sangrento faria de tudo para manter essa garota ao seu lado.

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